As facilidades para a criação da tilápia, acabaram disseminando o mesmo na aquicultura de subsistencia, e nos populares pesque-pagues do interior do Brasil. Mas isso acabou “queimando” a imagem do peixe, pois como não são utilizadas técnicas apropriadas, o peixe fica com o conhecido “gosto de terra”, porque ele acaba se alimentando de lodo e algas. A tilápia criada em cativeiro, alimentada com ração, não tem esse “gosto de terra”, tem uma carne branca de sabor suave, tem baixo teor de gordura, alto valor protéico e contem ômega 6, e é muito versátil na cozinha (pode ser frita, cozida, assada, crua...). Por isso é um produto muito valorizado no mundo, principalmente nos Estados Unidos, onde seu alto consumo, continua crescendo (US$ 51 milhões em 2000 e US$ 162 milhões em 2005). Isso tem levado grandes empresas de aquicultura no Brasil a voltar os olhos para esse peixe. A tilápia é uma grande alternativa para resolver o problema de escassez de peixes nos mares, causada pela pesca predatória. Além disso pode trazer grandes benefícios sócio econômicos, gerando emprego e renda.
O Ceará é o maior produtor de tilápia do Brasil, com 30 mil toneladas por ano, e tem potencial para produzir pelo menos 10 vezes mais. Já são mais de 500 produtores, mas o potencial do mercado viabiliza a entrada de muito mais. O Açude do Castanhão, no município de Nova Jaguaribara, recebeu do Governo Federal a instalação de um parque aquicola, com potencial de produção de 32 mil toneladas de pescado.
Olha o Ceará contribuindo com a alimentação do mundo!!!
Da tilápia se tira um filé branco, sem espinhos, nutritivo e delicioso.
Sashimi de tilápia: muito bom!
Filé de tilápia grelhado
Parabéns pela matéria.Sempre achei que esse nobre peixe merecia mais destaque...um grande abraço .
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